VAMOS REDUZIR A NOSSA PEGADA HUMANA!..........
VAMOS COMER OS PRODUTOS SÓ NA ÉPOCA EM QUE SÃO PRODUZIDOS !..............................................
VAMOS TODOS SEPARAR O LIXO E FAZER A RECICLAGEM!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Estou muito chateada, ofendida, escandalizada, etc...

Fico fula com as faltas de educação, de respeito, de cultura,de  informação, de ignorância etc...
Ponho aqui um texto, que não é meu mas, que informa de uma maneira simples, para que todos os que leêm entendam.

Faço greve, por convicção, por coerência com o que penso e porque hoje faço o futuro e o futuro que eu quero é um mundo sempre livre. A nossa dignidade não é comprada, nem tem preço! 

A Greve  (por José Soeiro)
Aconteceu numa quinta-feira de 1890. Eram cerca de 8 mil operários nas ruas de Lisboa. Decidiram rumar ao cemitério dos Prazeres e prestar homenagem a José Fontana, fundador da Fraternidade Operária e um dos primeiros socialistas em Portugal. Ali mesmo, vários tomaram a palavra para defender uma coisa simples: uma jornada máxima de 8 horas de trabalho por dia.

No ano anterior, em Paris, um congresso de trabalhadores reunia-se para apelar a que naquela quinta-feira de 1890 as ruas e praças fossem ocupadas não só em Lisboa mas em todo o mundo para lembrar os mártires de Chicago.

Quatro anos antes, em Chicago, foi em nome dessas mesmas 8 horas que meio milhão de trabalhadores fizeram greve e marcharam pela cidade. A polícia reprimiu a manifestação, matou dezenas de operários e julgou os responsáveis. Georg Engel, Adolf Fischer, Albert Parsons e Auguste Spies foram enforcados. Em cada primeiro de maio, o mundo recorda-os.

Nessa altura, em Portugal como pelo mundo, o contrato de trabalho quase não existia. Nem férias, nem protecção na doença, nem segurança social, nem educação pública. Os trabalhadores começavam a juntar-se em associações de socorros mútuos. Os sindicatos eram coligações operárias ilegais. A greve era proibida.

Mesmo proibidos, os trabalhadores paravam. Havia o medo e a incerteza do resultado. Mas arriscavam. Foi assim em 1842, na Inglaterra e em Gales. Foi assim em Portugal, em 1849. Em Chicago, em 1886. E não mais parou. Foram greves que trouxeram saúde e educação, impostos para os mais ricos e até o sufrágio universal. Os trabalhadores não faziam greve porque tinham contrato e direitos. Tiveram contrato e direitos porque fizeram greve.

Estamos em 2011 e Portugal mudou muito. E esqueceu muito.

Há 900 mil trabalhadores que não têm contrato de trabalho: passam recibos verdes e na lei não se prevê que façam greve. Mais de 600 mil não encontram trabalho. Dois milhões são precários. Muitos, se querem juntar-se, têm de fazê-lo clandestinamente.

Se em 1891 o governo monárquico fixava as 8 horas para alguns sectores, 120 anos depois o governo já decidiu que quer acabar com isso e pretende aumentar meia hora por dia o horário de trabalho. Os patrões agradecem e calculam o lucro que lhes vai dar o dia mensal de trabalho gratuito.

Na Grécia como em Portugal, se hoje o capitalismo tolera o sufrágio, ele dispensa a democracia. Se não propõe a escravatura, exerce-a de novas formas. Se não proíbe a greve, expulsa os trabalhadores do contrato. E a ditadura da dívida dita a impossibilidade das escolhas.

Vai acontecer no dia 24 de Novembro. Há quem diga que não vale a pena, porque se perde o dia de salário ou se arrisca o contrato. Ou porque se não o temos, ela não é para nós. Mas nunca fizemos greve por termos contrato e direitos. Teremos contrato e direitos se fizermos greve.

Como disse antes este texto não é meu mas, acho que informa e ajuda muito, a ter mais respeito por quem ousa fazer greve...
Saudações a todas as pessoas que têm a coragem de lutar por todos os trabalhadores...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A Manta das memorias

Está em marcha a manta das memorias.
Esta coisa de fazer mantas, sacas, tapetes e outras coisas de retalhos sempre se fez na minha família e não só.... 
 Assim surgiu a ideia de fazer a manta das memorias;
Aquela camisola que só usou uma vez e que tem guardada no fundo da gaveta?
Aquele vestido que só usou numa festa e que já não lhe serve?
Aquele lençol que se rasgou, com o bordado que ainda  está bom?
Aquela camisa que ofereceu ao seu marido quando ainda eram namorados e que ele já não usa?
As velhas calças de ganga, russas que já não usa?
 Junte tudo e ponha mãos à obra, corte. recorte, cosa de um jeito ou de outro, não fica muito perfeito visto haver texturas completamente diferentes mas, garanto que fica muito gira...
 Aqui ainda em fase de estudo, ainda não está decidido como vou juntar os quadrados mas, isso não tem importância nenhuma, o que importa é fazer e tenho a certeza que vai ficar uma maravilha...
 Aqui há, camisolas das corridas, calças de ganga, bordados, uma saia minha de pregas e muitos bocadinhos de coisas que se foram arranjando durante anos de costuras....
Quando estiver pronta falo deste projecto de novo, agora foi só para dar ideias e porque estava ansiosa para mostrar a minha ideia...Acho que a manta das memorias vai ter sucesso porque todos temos lá por casa coisas que já não usamos e que não queremos deitar fora.... 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Este ano não há couves para o Natal

Em Setembro plantei as primeiras couves portuguesas para comermos na noite de Natal.
Quando lá voltei três semanas depois estavam todas ratadas das lesmas e dos caracóis, plantei mais couves e brócolos, umas vinte e cinco de cada, há três semanas quando lá cheguei não havia nem uma, tinham comido todas, nesse fim de semana plantei mais couve, couve de nabo e brócolos, no passado sábado estava assim, como se pode ver, não se vê......só os trocinhos ficaram....
 Dentro da estufa já plantei alfaces por duas vezes, está assim, nem uma para a amostra, nem os troços escaparam. As cebolas estão nascidas e parece que vou ter cebolo para plantar.... pelo menos isso.
as alfaces estavam junto com a semente das cebolas
 Quanto às favas, estão bonitas e a crescer muito bem. Aqui as lesmas não vêm comer, as bandidas só gostam das couves e das alfaces...
                       Este chuchu está muito bonito....vamos a ver se ele se aguenta e se dará frutos
                          Apesar de tudo deu para colher um braçado de couves (galega) e laranjas, ainda não as provei mas, já estão a começar a ficar amarelinhas, só colhi estas quatro para provar...
A natureza é assim, sem produtos químicos, sem a presença continua para controlar, as pragas vêm e tomam conta....
Nunca pensei que umas simples lesmas pequeninas conseguissem fazer tanto estrago, não deixam nada e são bem pequeninas é impressionante a quantidade delas, não há armadilhas que resultem......

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Migas à moda do que há

As migas por norma fazem-se com broa de milho, feijão frade, (facultativo) couve, azeite e alhos...
Não consegui arranjar broa mas, não deixei de fazer as migas...
Quem não tem cão caça com gato...
                            
 E foi mesmo isso que eu fiz, o resultado é bom devo dizer, o sabor é praticamente o mesmo....
Então!?
Cortei o pão duro aos quadradinhos e fritei-o no alho e azeite.
Depois juntei as couves bem escorridas e baldeei tudo muito bem para unificar os sabores.
Depois servi com bacalhau feito no azeite com alhos.
Ficou muito bom.... sem broa ficou muito bom na mesma...